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EPÍLOGO

Rafael estava sozinho no vazio absoluto.

Tudo estava quieto, até o espelho desaparecer, e o teto começar a se descascar, o escuro estava se transformando no claro, e quando tudo terminou de se descascar, ele estava sozinho no céu escuro da noite, flutuando.

Tinham várias estrelas lá, cada uma com um brilho bem forte.

Uma das estrelas era marrom, e lembrava Rafael de seus momentos felizes com seu antigo cachorrinho.

Outra era azul escura e era fria, e lembrava Rafael de sua formatura do quinto ano. Era tão recente, mas estava tão distante.

Uma era vermelha e perigosa. Aquela estrela lembrava Rafael de seu pai. Mas ela estava bem longe agora, então estava tudo bem.

Haviam constelações cheias de memórias boas e em partes sombrias e frias do universo estavam constelações de estrelas apagadas e perigosas.

Ele fica lá, boiando no espaço enquanto ele observa aquele lugar e se recorda de várias memórias boas.

Rafael então percebe uma estrela clara, mas clara que todas as outras estrelas, brilhando como se estivesse convidando o menino para parar por lá para descansar. As memórias boas sempre vão estar acima de sua cabeça, mas ele vai ter várias outras memórias incríveis para formar a partir de agora!

E é aqui, meu amigo, que irei deixar o menino em paz. Eu sempre estive observando de perto durante esse experimento, mas acho que agora é hora de pôr o fim nessa história. A não ser, é claro, que você queira mais.

*A criatura sombria e com ossos na cabeça fecha o livro que estava segurando, intitulado de "Pesquisa-01-R".*

Muito obrigado por ter me acompanhado até aqui, eu agradeço pela vossa curiosidade. Ela que ajudou a fundar o projeto até tão longe assim. Várias coisas que eu tinha previsto não deram certo, mas mesmo assim, muito obrigado por acompanhar o experimento até aqui.

Espero de verdade que o resultado tenha sido 'agradável'.




                RAFABOY ZERO
                -- o livro --

                FIM

        (obrigado por ler!)

© Luidy 2024 | Por favor não roube as minhas coisas. Nem venda elas. Ah é, e dê o crédito.

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